O Ministério da Saúde realizou, nesta terça-feira (3), o primeiro encontro de apresentação do “Curso de Aperfeiçoamento em Apoio à Institucionalização de Políticas Informadas por Evidências (PIE) em organizações do Sistema Único de Saúde (SUS)”. A iniciativa, desenvolvida em parceria com as secretarias de Ciência, Tecnologia e Inovação e do Complexo Econômico-Industrial da Saúde (Sectics) e de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA) com o Hospital Sírio-Libanês por meio do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do SUS (Proadi-SUS), marca um passo importante na integração da ciência ao processo decisório no Sistema Nacional de Vigilância em Saúde.
O curso, que será implementado nos próximos dois anos, é pioneiro no âmbito da SVSA e conta com a participação de 12 representantes de todos os departamentos da secretaria, bem como representantes do Instituto Evandro Chagas e do Centro Nacional de Primatas.
Durante a abertura, a coordenadora-geral de Editoração Técnico-Científica em Vigilância em Saúde do Departamento de Ações Estratégicas de Epidemiologia e Vigilância em Saúde e Ambiente, Taís Galvão, destacou o compromisso ético e colaborativo da SVSA em fortalecer a disseminação e o uso cotidiano de evidências científicas na gestão pública. “Nosso objetivo é contribuir na disseminação de documentos técnicos-científicos baseados em evidências. E consolidar a secretaria como referência em políticas informadas por evidências. Esse projeto representa uma oportunidade de aprendizado e de transformação, não apenas para os participantes, mas para todo sistema de vigilância em saúde”, afirmou Taís.
Com uma metodologia ativa e colaborativa, o curso buscar qualificar os participantes a mediar a implementação de políticas públicas baseadas em ciência. A representante do Hospital Sírio-Libanês Sandra Leone enfatizou a importância de incorporar evidências cientificas no cotidiano das decisões em saúde, promovendo impacto direto no atendimento às demandas sociais.
A proposta do curso foi uma das oito selecionadas entre mais de 70 projetos submetidos em âmbito nacional. Segundo Taís Galvão, o curso terá duração de 18 meses e promoverá troca de experiências com instituições de referência global, como a Organização Mundial da Saúde (OMS). “A expectativa é que o projeto deixe uma marca significativa no fortalecimento do SUS, estimulando uma gestão pública cada vez mais eficiente e alinhada às necessidades da população”, finalizou.
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