A Defensoria Pública do Estado de Mato Grosso do Sul informou que vai apurar quais providências estão sendo adotadas pela administração municipal de Dourados para regularizar a disponibilidade de médicos na UPA 24 Horas (Unidade de Pronto Atendimento) e os motivos “para a corriqueira falta de médicos plantonistas no estabelecimento”.
De acordo com a Portaria nº 012/2021 ACP, de 09 de junho de 2021, publicada na edição desta quinta-feira (17) do Diário Oficial do Estado, o procedimento para apuração preliminar foi instaurado em desfavor do município e da Funsaud (Fundação dos Serviços de Saúde de Dourados).
Essa iniciativa foi determinada pelo defensor público estadual Mateus Augusto Sutana e Silva, coordenador do NAE (Núcleo de Ações Institucionais e Estratégicas). O prazo para conclusão é de 45 dias, mas pode ser prorrogado.
Conforme já noticiado pelo Dourados News, em 2 de maio, um domingo, pacientes precisaram ser transferidos da UPA para o Hospital da Vida por falta de médicos para atender no plantão das 19h às 7h do dia seguinte.
No dia 5 daquele mesmo mês, o médico Pedro Corral Tacaci Garcia do Amaral, diretor técnico da Unidade de Pronto Atendimento, confirmou para a reportagem enfrentar problemas na composição das escalas principalmente nos plantões de fim de semana, revelando ainda pedidos de demissão de oito médicos.
Mas na manhã de 8 de maio a Prefeitura de Dourados anunciou ter normalizado o plantão da UPA preenchendo as escalas das equipes de profissionais médicos. Desde o final do mês passado, essa unidade tem atendido exclusivamente pacientes diagnosticados com o novo coronavírus.
Na manhã de hoje, questionou a administração municipal, através da assessoria de comunicação, sobre a questão da falta de médicos plantonistas na UPA e se a situação já foi normalizada. A resposta é aguardada.
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