Foi publicada no Diário Oficial do Estado de Mato Grosso do Sul desta quinta-feira (7) a reabertura de sessão referente à licitação para a execução de uma passarela de pedestres na rodovia MS-156, no trecho entre a BR-163 e o Núcleo Industrial de Dourados.

A obra é considerada urgente por moradores da região, já que o local abriga atualmente apenas uma travessia improvisada, sem elevação e sem sinalização adequada.

Apesar de ser bastante utilizada por crianças e adultos de bairros populosos como Guaicurus, Esplanada, Dioclécio Artuzi e Harrison de Figueiredo, muitos motoristas não respeitam a passagem.

O valor orçado da obra é de R$ 1.726.991,36, conforme divulgado no processo de concorrência eletrônica nº 055/2025. A empresa Ecopontes, de Presidente Prudente (SP), foi habilitada para o certame, enquanto outras duas concorrentes foram desclassificadas por falta de documentação.

Medo diário

A vendedora ambulante Juliana da Silva Santos Nascimento, de 40 anos, trabalha ali há mais de três anos e relata a rotina perigosa.

Já a moradora Sara Rocha Ribeiro, de 41 anos, atravessa o local sempre e teme pela segurança dos filhos.

“Meus filhos estudam do outro lado. Sempre falo para eles esperarem. A gente nunca sabe se os motoristas vão parar ou não. Infelizmente, a insegurança é constante.”

A região é atendida por instituições de ensino como a Escola Estadual Vereador Moacir Djalma Barros, no bairro Harrison de Figueiredo, e o Centro de Educação Infantil Municipal (CEIM) Pedro da Silva Mota, no Guaicurus. Por isso, há grande circulação de crianças durante o dia.

Próximos passos

A nova sessão da licitação está marcada para o dia 8 de agosto, às 10h (horário de MS), e será realizada por meio da plataforma E-Kronos.

Apesar de ainda não estar claro se a passarela elevada será construída exatamente no ponto da travessia atual, moradores esperam que a obra aconteça o quanto antes e de forma segura, garantindo o direito de ir e vir sem medo.

“A gente não vê a hora de acontecer, para melhorar mesmo. Acaba sendo muito perigoso”, afirmou Juliana.