Policial

Traficante foi baleado em tentativa de fuga e polícia investiga "consórcio de drogas"

Vidilfo Boeira, de 43 anos, foi baleado no pé durante uma tentativa de fuga na MS-379, nas proximidades do trevo da Usina São Fernando, em Dourados, na madrugada desta quinta-feira (17). O indivíduo conduzia uma caminhonete Hillux preta, carregada com drogas. 

Conforme o delegado Rodolfo Daltro, responsável pela Defron (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Fronteira), o suspeito efetuou uma manobra brusca ao puxar o celular do bolso e foi atingido com um disparo no pé, porém, está fora de perigo e é atendido no Hospital da Vida.

Segundo informações policiais, após dias de investigação, a equipe abordou o veículo VW Gol, no qual estava o batedor de estrada identificado como Luiz Fernando, de 24 anos, preso na ação. Em seguida, a caminhonete Hillux foi avistada na região, mas o condutor desobedeceu a ordem de parada.

Após perseguição, o indivíduo correu para o meio de uma plantação de milho, mas foi localizado em uma moita, com um ferimento no pé, devido ao disparo efetuado durante a fuga. Vidilfo foi encaminhado para o Hospital da Vida e a droga para a sede da Defron, em Dourados.

Foram encontrados três tipos de entorpecente na caminhonete, sendo maconha, haxixe e skunk. O material estava distribuído tanto na carroceria quando na parte interna do veículo. A expectativa é que a droga supere 1,5 toneladas.

Além disso, foram identificados três tipos de embalagens diferentes, o que pode caracterizar o "consórcio de drogas", prática comum na região de fronteira para que os traficantes dividam os custos de prejuízo e na cadeia logística para distribuição do entorpecente.

Ainda de acordo com o delegado Rodolfo Daltro, a droga seria armazenada em Dourados e, posteriormente, distribuída para outros municípios.

Com essa apreensão, a equipe chega a quase 50 toneladas de drogas apreendidas, entre fevereiro e junho de 2021. "Nós impedimos que Mato Grosso do Sul seja visto pelo crime organizado como território livre", disse Daltro sobre o trabalho do DOF (Departamento de Operações de Fronteira) e a Defron.


 

 
 
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