Policial

Suspeito da execução de delegado em MS teria movimentado mais de R$ 53 milhões

Foi indiciado pelo crime de lavagem de dinheiro

Mesmo preso desde 2003, quando foi detido pela Polícia Federal, um suspeito de participar da execução do delegado Robinson Benedito Maia, executado em 1996, na Avenida Bandeirantes, em Campo Grande, teria movimentado mais de R$ 53 milhões, usando ‘laranjas’, na lavagem de dinheiro.

Segundo informações da delegada Ana Cláudia Medina, da Dracco (Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado), em um intervalo de 13 anos, o condenado e outras pessoas, tanto físicas como jurídicas, movimentaram cerca de R$ 53.448.591,51 milhões, com  aquisições de imóveis, carros de luxo, usando ‘laranjas’ e empresas de fachadas e operações financeiras simuladas para o enriquecimento ilícito, com o tráfico de drogas.

Depois que foi preso, em 2003, ele foi condenado a mais de 20 anos de prisão. O integrante da organização criminosa, que tem 60 anos, ainda tentou por três vezes fugir do Presídio de Segurança Máxima de Campo Grande.

Ele ainda seria suspeito de integrar a facção criminosa que teria como líder ‘Pepito’, que seria responsável por um laboratório de refino de cocaína, em Mato Grosso. Ainda segundo investigações da Dracco, o preso agora indiciado também teria usado a própria filha, registrando um carro de luxo em seu nome.

No dia de 29 de julho, o idoso foi indiciado pelo crime de lavagem de dinheiro, com pena que pode chegar a 10 anos de reclusão, caso seja condenado. Ainda foram constatadas outras 14 pessoas físicas e cinco empresas que serviam ao processo de branqueamento de ativos da organização criminosa desarticulada.

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