Mato Grosso do Sul

'Violência que ceifou a vida da vítima' motivou TJ a mandar prender 'isca' de assassinato

A prisão de Sueli da Silva, de 56 anos, efetuada na tarde de segunda-feira (20) pelo SIG (Setor de Investigações Gerais) da Polícia Civil através de mandado expedido pelo juiz Eguiliell Ricardo da Silva, da 3ª Vara Criminal de Dourados, acatou ordem do TJ-MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul).

Durante sessão de julgamento realizada na quinta-feira (16), a 3ª Câmara Criminal da Corte acolheu recurso do MPE-MS (Ministério Público Estadual) por unanimidade e determinou que fosse decretada a prisão preventiva da mulher acusada de ser cúmplice na execução da detetive particular Zuleide Lourdes Teles da Rocha, morta aos 57 anos com um tiro na cabeça, no 19 de junho deste ano.

O voto do desembargador Zaloar Murat Martins de Souza, responsável pela relatoria, foi acompanhado à unanimidade pelos desembargadores Luiz Claudio Bonassini da Silva e Jairo Roberto de Quadros. Zaloar e Jairo foram juízes em Dourados antes da promoção ao TJ, o primeiro da Vara de Infância e da Adolescência, e o segundo na seara Criminal. 

A denúncia oferecida pelo MPE e já aceita pela Justiça indica que o detetive particular Givaldo Ferreira dos Santos, marido da vítima, encomendou o crime, Willian Ferreira dos Santos, filho dele, deu apoio ao esquema, José Olímpio de Melo Junior, efetuou o disparo fatal, e Sueli da Silva, foi citada como guia espiritual do mandante e isca que atraiu Zuleide ao local do assassinato se passando por potencial cliente. 

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