Mato Grosso do Sul

Taxa de ocupação de leitos de UTI para pacientes com covid cai para 45% em MS

Em uma semana, Estado registrou 23 pacientes a menos nos hospitais

Duas a cada cinco pessoas já estão completamente imunizadas contra o coronavírus em Mato Grosso do Sul e, com o avanço da campanha de vacinação, os indicativos de pandemia têm caído desde o mês de julho. As internações têm apresentado queda e, desde a semana passada, menos da metade dos leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) para pacientes com coronavírus está ocupada em MS. 

Conforme dados levantados no início da manhã desta segunda-feira (23), a taxa de ocupação de leitos de UTI Covid é de 45,62%. Os dados são divulgados no painel Mais Saúde da SES (Secretaria de Estado de Saúde). 

Conforme levantamento, MS possui 502 leitos UTI adulto para pacientes com SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave) e Covid, sendo que há 228 pacientes em estado grave internados em hospitais no Estado. Sendo assim, restam 274 vagas no sistema de saúde. 

Os dados apresentam uma queda em relação à ocupação dos leitos em uma semana. Na segunda-feira passada (16), eram 251 pacientes internados, ou seja, 23 pacientes a menos do que o registrado no início desta manhã. 

Em relação aos municípios, a taxa de ocupação de leitos para pacientes com coronavírus em Campo Grande é de 52,94%, ou seja, há 120 leitos de UTI Covid vagos. Em Dourados, a taxa de ocupação de leitos de UTI para pacientes com coronavírus é de 35,09%, enquanto em Três Lagoas é de 27,5% e Corumbá tem o menor índice, com 10% dos leitos ocupados. Os quatro municípios são sedes de macrorregiões de saúde e recebem pacientes de outras cidades.

Com menos internados, tendência é desabilitar leitos

Com a queda no número de pacientes internados em Mato Grosso do Sul, a tendência é de desabilitar leitos de UTI Covid que não são utilizados. O secretário Geraldo Resende comentou sobre o assunto na última semana, alegando que custa muito caro para o Estado manter todos os leitos, considerando a boa situação de MS na pandemia. 

Contudo, ele reforçou que pretende manter leitos em municípios com os chamados ‘vazios assistenciais’. “Há regiões que não tinham acesso a leitos e não podemos retroceder. Na região sudoeste, em Jardim, por exemplo, precisamos preencher estes vazios assistenciais que herdamos do passado e fazer com que possa permanecer [com leitos de UTI]. Se não fosse esse quantitativo de leitos que abrimos no interior, certamente cidades como Campo Grande e Dourados teriam sucumbido há muito tempo no enfrentamento da covid”, disse no dia 17 de agosto, durante live do Prosseguir. 

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