O condutor do veículo que atropelou e matou o sargento da Polícia Militar, José Domingos de Moraes Chaves, 61 anos, no sábado (9) em Dourados, se apresentou no 1º Distrito Policial na noite de domingo (10).
O motorista de aplicativo estava acompanhado de um advogado de defesa e relatou sua própria versão do que teria ocorrido na tarde de sábado, no prolongamento da Avenida Marcelino Pires, próximo ao Monumento do Colono, saída para Campo Grande.
Ele foi ouvido, em seguida liberado e deve responder, a princípio, por homicídio culposo, segundo do delegado titular da Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário), Gustavo Mussi.
Na delegacia, o motorista negou estar em alta velocidade, negou ter atropelado José no acostamento da via e também disse que não estava embriagado, alegando que havia ingerido apenas uma pequena quantidade de bebida alcoólica.
“Ele falou que tinha acabado de sair do trabalho, passou em um posto para comprar cerveja e ingeriu um pouco da bebida. Depois, ao pegar o prolongamento da Marcelino Pires, acabou sendo surpreendido pelo ciclista que teria invadido a pista de rolamento em que ele estava trafegando”, contou o delegado.
O motorista de aplicativo deixou o local do acidente. Ontem (10), na delegacia, ele disse que no primeiro momento havia permanecido no trecho da avenida para esperar a chegada dos profissionais de saúde, mas após ouvir conselho de um desconhecido, optou por ir embora.
“Ele disse que parou para ajudar e esperar a chegada da equipe do Samu, mas orientado por um popular que ele desconhece, orientado a deixar o local e se apresentar depois na delegacia”, relatou o delegado Gustavo Mussi em entrevista concedida ao Dourados News.
O policial militar morreu antes da chegada das equipes de resgate do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência).
O servidor estava na reserva, sendo recentemente convocado para retornar a trabalhar. Atualmente, José Domingos de Moraes Chaves estava lotado em posto policial localizado na região central da cidade e aguardava uma promoção.
José Domingos de Moraes Chaves, 61, estava lotado em posto da Polícia Militar e aguardava promoção
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