Ele é atualizado a cada seis meses pelo Ministério da Economia e teve a mais recente edição divulgada na segunda-feira (5), conforme reportagem da Repórter Brasil.
O documento obtido pelo Dourados News revela que em território estadual a inclusão mais recente data de ontem, referente ao proprietário de uma fazenda em Caracol, onde seis trabalhadores foram resgatados. Nesse caso, a decisão administrativa de procedência (irrecorribilidade) da autuação ocorreu em 28 de janeiro.
Desde 3 de abril de 2020, já figurava no cadastro o dono de outra propriedade rural, localizada em Aquidauana. Essa ocorrência envolveu nove trabalhadores e a procedência data de 29 de outubro de 2019.
Também no dia 3 de abril de 2020 havia sido incluído na lista suja do trabalho escravo outro empregador sul-mato-grossense, cuja fazenda em Rochedo teve seis trabalhadores resgatados e a decisão administrativa de irrecorribilidade ocorreu em 14 de junho de 2019.
Resgates
Em janeiro deste ano, o Ministério Público do Trabalho em Mato Grosso do Sul informou ter atuado em operações conjuntas de resgate a 63 trabalhadores que se encontravam em condições análogas às de escravo em quatro diferentes estabelecimentos, todos eles localizados na área rural do estado.
“O número de resgates é 46% superior ao de 2019, quando 43 trabalhadores foram flagrados nestas condições, em seis propriedades rurais”, detalhou o órgão, acrescentando que “entre as atividades econômicas com maior número de trabalhadores nessas condições estão a pecuária e o cultivo de café”
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