Mato Grosso do Sul chegou a 7.002 diagnósticos de dengue desde o início do ano, de acordo com o mais recente boletim epidemiológico da Secretaria de Estado de Saúde, divulgado nesta quarta-feira (22).
O documento revela ainda que ao longo de 2021 a doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti é causa atribuída de 13 óbitos entre sul-mato-grossenses. A mais recente, ocorrida em 19 de julho, só foi atestada no dia 23 de agosto.
Já os casos prováveis de dengue em território estadual somam 11.326 e distribuídos numa população estimada em 2.803.340 habitantes, a incidência é de 404,0, classificada como alta, a quarta maior do país.
Do total de notificações suspeitas da doença, 1,39% incidem na população com idade abaixo de um ano, 7,08% entre um e nove anos, 14,39% de 10 a 19 anos, 21,59% de 20 a 29 anos, 19,52% de 30 a 39 anos, 15,65% de 40 a 49 anos, 10,98% de 50 a 59 anos, 6,08% de 60 a 69 anos, 2,45% de 70 a 79 anos, e 0,87% com 80 anos ou mais.
Em relação aos diagnósticos de dengue, são 1.717 em Três Lagoas, 1.483 em Corumbá, 511 em Maracaju, 392 em Ivinhema, 373 em Campo Grande, 317 em Rio Brilhante, 271 em Itaquiraí, 236 em Bataguassu, 179 em Antônio João, 172 em Ponta Porã, 140 em Ladário e 100 em Chapadão do Sul. Os demais municípios confirmaram menos de uma centena de casos, cada, entre eles Dourados, com 93.
Dos 13 óbitos por dengue em Mato Grosso do Sul neste ano, a primeira vítima foi uma mulher de 29 anos que faleceu em Corumbá no dia 15 de janeiro. Ela tinha doenças autoimunes e começou a sentir os sintomas da dengue no dia 2 daquele mesmo mês.
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