Mato Grosso do Sul

Campo Grande adota medidas mais restritivas e irá fechar na próxima semana

Capital seguiu orientação do Programa Prosseguir

Seguindo orientação do Programa Prosseguir do Governo MS, Campo Grande adotará recomendação e vai impor medidas mais restritivas, a partir de segunda-feira (22). Segundo a prefeitura, somente serviços essenciais poderão funcionar. Para isso, foi antecipado cinco feriados entre municipais e federais.

De acordo com o prefeito Marquinhos Trad (PSD), dos dias 22 a 26 de março, a partir da próxima segunda-feira até sexta-feira, serão antecipados feriados dos dias 2 e 21 de abril, 3 de junho, 26 de agosto e 7 de setembro.

Com aumento de casos e mortes por Covid-19 em Mato Grosso do Sul, a classificação dos municípios no programa “Prosseguir” também piorou em relação a última atualização feita no final de fevereiro, tendo agora 44 municípios na bandeira vermelha e um na cinza, que é Campo Grande, quando a avaliação é de risco extremo de contaminação.

Aumentou de 31 para 44 cidades na bandeira vermelha, quando o cenário é de “risco alto”, com a recomendação de atividades essenciais e aquelas não essenciais de baixo risco de contaminação. Estão nesta situação as cidades de Amambai, Anaurilândia, Aparecida do Taboado, Aquidauana, Aral Moreira, Bela Vista, Caracol, Cassilândia, Chapadão do Sul, Corumbá, Costa Rica, Coxim, Deodápolis, Dois Irmãos do Buriti e Dourados.

Além de Eldorado, Fátima do Sul, Figueirão, Guia Lopes da Laguna, Itaporã, Itaquiraí, Japorã, Jardim, Juti, Laguna Carapã, Maracaju, Mundo Novo, Naviraí, Paraíso das Águas, Paranaíba, Pedro Gomes, Ponta Porã, Porto Murtinho, Ribas do Rio Pardo, Rio Negro, Rochedo, Santa Rita do Pardo, São Gabriel do Oeste, Selvíria, Sidrolândia, Tacuru, Taquarussu, Terenos e Três Lagoas. 

Já na bandeira laranja houve uma queda de 38 para 32 cidades. Neste cenário a recomendação do programa é para atividades essenciais e não essenciais de baixo e médio risco. Entram neste cenário: Água Clara, Alcinópolis, Anastácio, Angélica, Antônio João, Bandeirantes, Bataguassu, Bataiporã, Bodoquena, Bonito, Brasilândia, Caarapó e Camapuã.

Assim como Corguinho, Coronel Sapucaia, Douradina, Glória de Dourados, Iguatemi, Inocência, Ivinhema, Jaraguari, Ladário, Miranda, Nioaque, Nova Alvorada do Sul, Nova Andradina, Paranhos, Rio Brilhante, Rio Verde, Sete Quedas, Sonora e Vicentina.

Já na faixa “amarela”, que é considerado o grau “tolerável”, houve redução de 10 para apenas dois municípios: Jateí e Novo Horizonte do Sul. O mapa também mostra que nenhum município das quatro macrorregiões de Saúde (Corumbá, Campo Grande, Três Lagoas e Dourados) estão na bandeira verde, que é considerado o “grau baixo” de contaminação do vírus.

Mudanças

Dos 79 municípios do Estado, apenas 39 permaneceram na mesma bandeira da atualização passada, feita no final de fevereiro. Segundo o levantamento 29 regrediram de bandeira, ficando em situação pior e 11 melhoraram em relação ao cenário anterior.

Dos que regrediram estão Campo Grande, Ribas do Rio Pardo, Sidrolândia, Dois Irmãos do Buriti, Rochedo, São Gabriel do Oeste, Água Clara, Anastácio, Aquidauana, Amambai, Anaurilândia, Aral Moreira, Cassilândia, Chapadão do Sul, Eldorado, Fátima do Sul, Figueirão, Itaporã, Japorã, Jardim, Maracaju, Mundo Novo, Nioaque, Paranaíba, Rio Negro, Rio Verde, Santa Rita do Pardo, Selvíria e Taquarussu.

Já as cidades que “progrediram” por melhorar a bandeira foram Bonito, Antônio João, Caarapó, Camapuã, Coronel Sapucaia, Jateí, Paranhos, Sonora, Angélica, Glória de Dourados e Iguatemi.

Para definir a bandeira de cada cidade são levados em conta uma série de indicadores, entre eles disponibilidade de leitos de UTI, quantidade de equipamentos de proteção individual, contato com casos confirmados, redução da mortalidade em relação a covid-19, disponibilidade de testes, redução de novos casos, ocorrências da doença entre profissionais de saúde e incidência do vírus na população indígena, entre outros fatores.

O programa “Prosseguir” foi criado para avaliar e classificar os municípios em faixas de cores, de acordo com o grau de risco que cada cidade apresenta (de baixo a extremo), a fim de nortear os agentes da sociedade, principalmente entes públicos, a tomarem suas decisões e tornarem suas ações mais eficientes no combate à propagação e aos impactos da Covid-19.

 

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