Mato Grosso do Sul

Caminhoneiros pró-Bolsonaro fazem bloqueios em quatro rodovias de MS; confira quais

Em outros dois locais há concentração de manifestantes

Manifestação de caminhoneiros que apoiam o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ganha corpo e já tem bloqueios em 4 pontos de rodovias em Mato Grosso do Sul na manhã desta quinta-feira (9). Os motoristas também se posicionam contra ministros do STF (Supremo Tribunal Federal).

O primeiro ponto de concentração foi registrado na noite de quarta-feira (8), em Chapadão do Sul, na divisa de MS com Goiás. Por lá, os manifestantes continuam em concentração, mas ainda não há interdições no trânsito.

Os 4 pontos interditados pelos caminhoneiros em MS são:

  • MS-306 - Cassilândia - rodovia bloqueada entre Cassilândia e Paranaíba
  • BR-158 - Paranaíba - km 91: 100 manifestantes bloqueiam ponto — sem previsão de liberação
  • BR-163 - Eldorado, km 38 - interdição parcial, com liberação no trânsito a cada 30 minutos
  • BR-163 - Naviraí, km 117 - interdição total

O Estado tem ainda mais 2 pontos de concentração:

  • BR-262 - Três Lagoas, km 4 - ponto de concentração
  • MS-306 - Chapadão do Sul - ponto de concentração

Liminar 

A Justiça Federal concedeu decisão liminar determinando o desbloqueio imediato na BR-163 em MS.

Conforme a PRF, a instituição já está de posse da liminar, que determina multa de R$ 10 mil por dia, caso a BR-163 continue interditada. A multa pode ser aplicada ao CNPJ ou CPF dos organizadores. 

"Estamos solicitando, também, à Justiça Federal, liminar semelhante para as demais rodovias federais do Estado", informou a assessoria de imprensa da PRF.

Manifestações dos caminhoneiros 

Além de MS, pelo menos outros 10 estados registram pontos de bloqueios de caminhoneiros bolsonaristas: SP, RJ, BA, GO, MA, MG, PA, RS, SC e TO. Em vários pontos, os manifestantes liberam a passagem de carros pequenos e veículos de emergência.

Apesar do apoio ao presidente, os caminhoneiros continuam com os protestos mesmo após Bolsonaro gravar um áudio pedindo para que os manifestantes encerrem o movimento, pois "atrapalha a economia" e "prejudica todo mundo, em especial, os mais pobres".

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