O sétimo dia de competições em Tóquio entrou para a história do Movimento Paralímpico nacional com a 100ª medalha de ouro do país na história dos Jogos Paralímpicos.
O responsável pela marca foi o fundista sul-mato-grossense Yeltsin Jacques, que venceu os 1.500m (classe T11) e quebrou o recorde mundial da prova com o tempo de 3min57s60. O pódio foi completado pelo japonês Shinya Wada (4min05s27) e por Fedor Rudakov, do Comitê Paralímpico Russo (4min05s55).
"Hoje de manhã, o Bira [seu atleta-guia] comentou sobre a [possibilidade da] 100ª medalha de ouro do Brasil em Jogos Paralímpicos e isso me deu uma motivação especial. Ele disse que a gente iria fazer história mais uma vez”, recordou Yeltsin. Esta foi a segunda medalha de ouro do brasileiro na capital japonesa. O atleta ficou no topo do pódio na última quinta-feira, 26, na prova dos 5.000m.
Já no lançamento de dardo (classe F56), a baiana Raissa Rocha conquistou a medalha de prata ao lançar o dardo a 24,39m, ficando a somente 11cm da iraniana Hashemiyeh Moavi Motaghian, que quebrou o recorde mundial da prova com um lançamento de 24,50m. O bronze ficou com Diana Dadzite, da Letônia (24,22m).
“Por pouquinho não foi medalha de ouro. Eu prometi, eu cumpri. Independentemente da medalha, eu estou levando uma para casa. Só tenho a agradecer. É muita gratidão”, comemorou Raissa logo após a prova.
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