Os velejadores do Brasil colocaram os barcos na água da raia olímpica de Enoshima (Japão) pela primeira vez nesta quinta-feira (15). Além dos treinos para a Olimpíada, aconteceram os tradicionais batizados das novas embarcações.
Inspirados pela cultura japonesa, Gabriel Borges e Marco Grael, da classe 49er, escolheram o nome Katana (a tradicional espada samurai). “Esse primeiro dia serviu para sentirmos se tudo que montamos estava certo. O barco cortou a água como gostaríamos para seguirmos em busca do ouro', afirmou Gabriel Borges.
Madrinha do batizado do Katana, a campeã olímpica Martine Grael revelou também o nome da embarcação com a qual buscará mais um ouro olímpico. Tsuru é uma ave sagrada do Japão, símbolo de saúde, boa sorte, felicidade, longevidade e fortuna. E tsuru também é um origami clássico da cultura japonesa.
O nome do 470 de Henrique Haddad e Bruno Betlhem remete ao documentário The Last Dance, sobre os bastidores da era Michael Jordan no Chicago Bulls e a última temporada do astro na NBA. Os Jogos de Tóquio serão os últimos com a participação dessa classe entre os homens. Já Gabriela Nicolino e Samuel Albrecht resolveram nomear o Nacra 17 como Vitória II. A disputa olímpica da vela começa no dia 25. O Brasil tem 13 competidores na luta pelas medalhas.
Edição: Fábio Lisboa
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