Ficou
para segunda-feira, dia 8 de março, a reunião entre a Conmebol e a Fifa que vai
decidir se (e, em caso afirmativo, em que condições) serão disputadas as
próximas duas rodadas das eliminatórias sul-americanas para
a Copa do Mundo de 2022. Os jogos estão previstos para a última semana do mês –
o Brasil visitaria a Colômbia em Barranquilla e receberia a Argentina no
Recife.
Antes disso,
porém, nesta sexta-feira, os dez presidentes das associações nacionais de
futebol que compõem a Conmebol também vão se encontrar – de maneira virtual,
como tem sido. A intenção é chegar a um consenso sobre a posição do continente
diante da situação.
O grande problema desta vez está nas restrições de
viagens impostas pelos países da Europa, onde jogam a maioria dos craques
sul-americanos. Com isso, os clubes estão liberados da obrigação de ceder os
jogadores convocados para seleções nacionais. A Fifa tenta convencer os
governos a criar exceções que permitam essas viagens, nos moldes do que
aconteceu em outubro e novembro de 2020 – quando os jogos aconteceram com a
presença de todos os atletas.
Diante
desse cenário, algumas
associações cogitaram a possibilidade de jogar as duas rodadas das
Eliminatórias apenas com jogadores que atuam na América do Sul. Essa hipótese é
fortemente rejeitada pelo Brasil – numa posição que
tem apoio explícito de Uruguai e Paraguai. A ideia deste grupo é: se não for
possível contar com todos os jogadores possíveis, então é melhor adiar as duas
rodadas de março.
A
reunião desta sexta-feira tem o objetivo de aparar arestas dentro da
confederação e unificar o discurso diante do que for oferecido pela Fifa. A
tendência é que a posição defendida pelo Brasil prevaleça: ou se joga sem
restrições, ou se adiam as rodadas. Para quando? Este é outro problema.
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