Temeroso
com a possibilidade de o Congresso elevar o valor a ser pago na nova rodada do auxílio emergencial, o governo já se articula para
que não seja votada a medida provisória que vai estabelecer as regras sobre o
benefício.
Uma MP passa a valer assim que é editada
pelo governo. Só deixa de produzir efeitos depois de 120 dias, se não for
votada pelo Congresso. Como a nova rodada do auxílio deve durar quatro meses,
não depende de passar por deputados e senadores. E assim o governo evita que
sejam feitas alterações indesejadas no texto.
O blog apurou que a ideia já foi levada
pelas áreas política e econômica do governo ao presidente da Câmara dos
Deputados, Arthur Lira (PP-AL), responsável por pautar a votação.
A MP será editada logo depois que o
Congresso concluir a aprovação da proposta de emenda à Constituição conhecida como PEC
Emergencial, aprovada em 1º turno no Senado nesta quarta-feira (3).
Se a
Câmara apreciar o texto na próxima semana, a MP pode ser publicada até o dia
12, permitindo pagar a primeira parcela do auxílio ainda em março.
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