O Ministério
da Saúde promete enviar, entre os meses de março e abril, 93,876 milhões de
doses de vacinas aos estados
para prevenir as infecções provocadas pelo novo coronavírus, causadoras
da covid-19. Isso é o que mostra um cronograma da pasta, obtido com
exclusividade pelo blog, com data da última quarta-feira (3) – o mais recente
disponível.
Dentro do
PNI (Plano Nacional de Imunizações), para março, estão previstos repasses de
38,1 milhões de aplicações. São 3,8 milhões da vacina de Oxford já produzidas
pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) no Brasil; 23,3 milhões de doses da
CoronaVac, fabricadas pelo Butantan; quase 3 milhões de Oxford importadas por
meio do consórcio Covax Facility; e 8 milhões do imunizante da farmacêutica
Bharat Biontech, da Índia.
Até 30 de abril, chegam aos governadores mais 55,8 milhões de doses.
Serão 32 milhões de aplicações da vacina de Oxford (30 milhões feitas no Brasil
pela Fiocruz e 2 milhões importadas); 15,8 milhões de aplicações da CoronaVac,
feitas no Butantan; e outros 8 milhões da indiana Bharat Biontech.
Até 31 de dezembro de 2021, o ministério da Saúde projeta entregar 414,9
milhões de doses aos estados e municípios brasileiros, número que ainda depende
das confirmações de entregas dos laboratórios.
Vale lembrar que, no Brasil, duas vacinas possuem autorização de uso
emergencial pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária): a
CoronaVac, feita pelo Butantan em parceria com o laboratório chinês Sinovac; e
a vacina de Oxford, fabricada pela Fiocruz em conjunto com a farmacêutica
sueco-britânica AstraZeneca.
A Anvisa também concedeu a autorização definitiva para o uso do imunizante da Pfizer, mas não há doses disponíveis no país para a aplicação. Mesmo assim, o governo brasileiro mantém tratativas para a compra de 100 milhões de doses do imunizante, que chegaria ao país só a partir de maio.
Em fevereiro, houve um envio de 6,253
milhões de imunizantes, sendo 2 mi importadas da vacina de Oxford e outras
4,254 fornecidas pelo Butantan.
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