Covid-19

Janssen suspende envio de vacina que poderia destinar até 215 mil doses para MS

Ministério da Saúde afirma que doses cheguam na quarta-feira (16), mas farmacêutica não confirmou nova data de envio

A Janssen suspendeu a entrega de 3 milhões de doses ao Brasil que estava prevista para acontecer na manhã de terça-feira (15), sem revelar a motivação para o atraso. Conforme comunicado do Ministério da Saúde, a nova expectativa é que a chegada dos imunizantes ocorra somente na quarta-feira (16). Todavia, a farmacêutica não confirmou a nova remessa.

O envio poderia render até 215 mil doses do imunizante para Mato Grosso do Sul. O quantitativo que o Estado iria receber seria definido ainda nesta segunda-feira (14).

Conforme a reportagem da BandNews, no final da manhã de hoje, a empresa americana comunicou o governo brasileiro sobre a suspensão, porém, sem informar os motivos e novas datas. 

“Seguimos dialogando com o Ministério da Saúde e outras autoridades locais com o objetivo de disponibilizar a vacina no país o quanto antes. A companhia está comprometida em oferecer acesso global igualitário à sua vacina contra a COVID-19 em um modelo sem fins lucrativos para uso emergencial durante a pandemia. Como parte deste compromisso, reconhece a importância de assegurar que as pessoas no Brasil tenham acesso ágil à sua vacina”, traz o comunicado da Janssen.

Na prática, o atraso na entrega da remessa faz o prazo para aplicação das doses "apertar", levando em conta a data de validade do lote encaminhado ao país: a vacina deve ser aplicado até o dia 27 de junho. Por isso, a orientação do Ministério da Saúde era enviar apenas para as capitais, para acelerar a aplicação.

A vacina da Janssen, braço farmacêutico da Johnson & Johnson, é aplicada em dose única. Segundo o Ministério da Saúde, ela assegura 85% de eficácia nos casos mais severos da doença.

Doses para MS

O Ministério da Saúde já havia aprovado 38,4 mil doses para MS e estudava enviar doses extras que fazem parte do fundo de reserva, que totalizariam mais 176 mil doses.

Os imunizantes extras seriam enviados para um estudo epidemiológico de cinturão sanitário na fronteira, ou seja, MS iria vacinar o  máximo de pessoas possíveis nos municípios da fronteira.

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