O turismo brasileiro alcançou mais um marco significativo em setembro de 2024, registrando um faturamento de 16,9 bilhões, o que representa um aumento de 4,5% em relação ao mesmo período do ano anterior. Este é o melhor resultado para o mês desde o início da série histórica do IBGE, em 2011.
“A atividade turística está desempenhando excelentes resultados que demonstram que estamos indo no caminho certo: apostando no investimento em infraestrutura turística dos destinos, na promoção de ações de sustentabilidade, na ampliação da conectividade aérea”, destacou o ministro do Turismo, Celso Sabino.
No acumulado de janeiro a setembro de 2024, as receitas do turismo nacional atingiram cerca de R$ 148,3 bilhões, estabelecendo também um recorde nos últimos 13 anos de mensuração pela FecomercioSP.
O crescimento do setor foi impulsionado por fatores como crescimento por buscas pelo segmento de locação de meios de transporte, de 14,1%, na comparação ao ano anterior, faturando R$ 2,37 bilhões no mês. Eventos de grande porte também desempenharam um papel crucial no número positivo.. O Rock in Rio, realizado no Rio de Janeiro, impulsionou as atividades culturais, recreativas e esportivas, resultando em uma elevação de 8,4% nas receitas desses segmentos.
Regionalização - Regionalmente, o Nordeste destacou-se com a maior variação positiva em setembro. O Piauí liderou o crescimento, com um incremento de 23,2% nas receitas do setor, seguido por Sergipe (14,8%) e Ceará (13,6%).
Esses resultados refletem a recuperação contínua do turismo brasileiro, impulsionada por eventos culturais, aumento da demanda e melhorias nas condições econômicas das famílias, como a queda na taxa de desemprego e maior acesso ao crédito formal.
PNT – Lançado em agosto deste ano, o Plano Nacional de Turismo (PNT) 2024-2027 define metas a serem alcançadas pelo setor nos próximos três anos, como o aumento de 93 milhões para 150 milhões no número de viajantes nacionais passeando pelo país, além de alcançar as marcas de 8,1 milhões de turistas internacionais visitando o Brasil e de US$ 8,1 bilhões em receitas geradas por estrangeiros.
Com esse alcance é esperado um maior fluxo econômico, gerando desenvolvimento e inserção produtiva de pessoas, sustentabilidade, inovação e transformação digital, além da democratização do acesso ao turismo brasileiro.
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