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Simone é escolhida como 3ª via à Presidência, mas senadora aguarda confirmação

A senadora Simone Tebet. (Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado) A senadora Simone Tebet. (Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado)

Política

Parlamentar sul-mato-grossense disputa posição com João Doria, que resiste em abrir mão da pré-candidatura

Apesar das brigas internas, MDB, PSDB e Cidadania adiantaram na quarta-feira (18) que a senadora Simone Tebet (MDB-MS) deve ser a representante da terceira via na disputa pela Presidência da República. Uma pesquisa foi contratada, mas os dirigentes das legendas evitaram comentar.

Quem também evita comentar o assunto é Simone. Em entrevista ao Campo Grande News, ela disse que aguarda a deliberação dos partidos, que deve ocorrer na próxima terça-feira (24).

“Não fui comunicada oficialmente ainda. A política é dinâmica, assim como é na eleição, vou aguardar o resultado até terça-feira”, disse.

A dificuldade em bater o martelo vem do PSDB. O partido está rachado, já que o ex-governador de São Paulo, João Doria, insiste na sua pré-candidatura, apesar de ter alta rejeição e estar em baixa em pesquisas eleitorais. Ele se apoia no argumento de que venceu prévias da legenda, em novembro de 2021.

Os presidentes do PSDB, Bruno Araújo; do Cidadania, Roberto Freire; e do MDB, Baleia Rossi, convocaram a imprensa nacional ontem após se reunirem. Eles evitaram citar nomes, mas nos bastidores, o nome mais forte é de Simone, por ter baixa rejeição.

“Nós três chegamos a um consenso, mas não somos nós quem vamos decidir. O que nós aqui acordamos é que vamos levar nossa posição, cada um a seu partido, e vamos dar tempo para o partido decidir. Fiquem tranquilos, nós chegamos a um consenso”, disse Freire ao site Congresso em Foco.

Sobre a pesquisa, o resultado não foi comentado porque o levantamento não tem registro na Justiça Eleitoral, o que impede a divulgação, como prevê a legislação.

“A pesquisa nos trouxe alguns números que são muito positivos na construção de uma unidade de uma melhor via. Primeiro, o que já foi falado: a sensação da polarização é que ela prejudica os brasileiros. Esse é um dado extremamente relevante para construção de uma alternativa mais equilibrada, mais moderada que busque responder aos problemas reais dos brasileiros”, pontuou Baleia Rossi.

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