A prefeitura de Campo Grande republicou, neste domingo (21), o decreto que antecipou feriados e restringiu atividades por 7 dias, entre a próxima segunda (22) e domingo (28). No novo documento, a administração municipal adicionou alguns serviços permitidos e deixou mais especificado o que pode abrir e o que deve funcionar apenas por delivery. (Confira a lista completa ao final da reportagem).
O decreto republicado amplia, por exemplo, as especificações para hipermercados, mercados e mercearias, além de açougues e hortifrutigranjeiros, mantendo que todos devem trabalhar proibindo o consumo de alimentos e bebidas no local. Restaurantes, lanchonetes, padarias, confeitarias e outros estabelecimentos similares, devem funcionar da mesma forma.
As lojas de conveniência devem funcionar apenas por delivery, assim como diversos outros serviços em que seja possível a entrega a domicílio.
O decreto atualizado também autoriza outros serviços antes não elencados, como: Manutenção e reparos de edificações exclusivamente em caráter emergencial; Prestação de serviços em gestão documental para atender necessidades essenciais da área de saúde e Instituições de longa permanência para idosos e comunidades terapêuticas, em regime residencial ou ao acolhimento de pacientes fora de domicílio.
Outra mudança em relação ao decreto original está a autorização de assembleias e reuniões que não puderem ser adiadas, exclusivamente na modalidade remota.
No novo documento, a administração municipal também adicionou que as restrições do toque de recolher não se aplicam aos serviços de saúde de urgência e emergência, aos serviços de transporte, aos serviços de alimentação por meio de delivery, às farmácias/drogarias, aos serviços funerários, e às indústrias de natureza contínua e manutenção necessária ao parque industrial.
O toque de recolher ficou mantido entre às 20h e 5h. De acordo com a prefeitura da capital, as novas medidas foram adotadas para para tentar frear o avanço da Covid-19 e, consequentemente, reduzir o número de internações e óbitos provocados pela doença no Município.
Até a tarde deste domingo (21), a capital de Mato Grosso do Sul havia registrado 81.351 casos de Covid-19, cerca de 40% dos casos em todo o estado, além de 1.675 óbitos, representando 41% de todas as mortes pela doença no estado. A letalidade do coronavírus na capital também é mais alta do que a média estadual, com 2,1%, contra 1,9%. A taxa de ocupação de leitos de UTI vinculados ao SUS chegou aos 105% no município.
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