Os policiais militares da reserva Lindomar Espíndola da Silva e Kelson Augusto Brito Ujacov, foram excluídos da PM/MS (Polícia Militar de Mato Grosso do Sul). A decisão, assinada pelo comandante-geral, Renato do Santos Garnes, foi publicada no Diário Oficial do Estado desta segunda-feira, dia 11 de março.
O julgamento, realizado no dia 1º de março de 2019 pelo Juiz Alexandre Antunes da Silva, resultou na condenação de Kelson e Lindomar a 11 anos e 4 meses de prisão pelos crimes de corrupção passiva e organização criminosa.
Na primeira fase da Operação Oiketicus, realizada em 16 de maio de 2018, foram cumpridos 20 mandados de prisão preventiva contra policiais, sendo três oficiais, e 45 mandados de busca e apreensão. O saldo total foi de 21 prisões porque um sargento acabou preso em flagrante.
A ação foi em 16 localidades: Campo Grande, Dourados, Jardim, Bela Vista, Bonito, Naviraí, Maracaju, Três Lagoas, Brasilândia, Mundo Novo, Nova Andradina, Boqueirão (distrito), Japorã, Guia Lopes, Ponta Porã e Corumbá. Segundo a investigação, a remuneração para os policiais variava de R$ 2 mil por mês a R$ 100 mil.
A segunda etapa aconteceu no dia 23 de maio, com mandado de busca e apreensão na casa e escritório do então servidor do TCE (Tribunal de Contas do Estado). A terceira fase foi em 13 de junho, quando mais oito policiais foram presos. No dia primeiro de novembro, a quarta etapa prendeu um tenente-coronel e um sargento.
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