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Médico que 'investiu' R$ 1 milhão no tráfico é preso em condomínio

Um médico veterinário, de 43 anos, apontado como 'investidor' que financiou R$ 1 milhão no tráfico de drogas, foi preso na última segunda-feira, dia 21 de agosto, quando saía de um condomínio de luxo, onde mora, em Campo Grande. Segundo o sit5e Campo Grande News, o médico foi alvo da 2ª fase da Operação Traquetos, do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), contra organização criminosa do tráfico de drogas.

Na primeira fase, foram cumpridos nove mandados de prisão. Um CAC (Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador) era um dos alvos nas investigações e é apontado como um dois líderes da organização.

Já na segunda fase, nesta semana, foram cumpridos sete mandados de prisão preventiva e dois mandados de busca e apreensão, nos municípios de Campo Grande, Corumbá e Santana de Parnaíba, em São Paulo.

De acordo com as investigações, o médico veterinário forneceu dinheiro para compra de cargas de drogas na fronteira do Brasil com o Paraguai. Um traficante, com condenação anterior na região de Jardim, que sabia como operar no esquema é suspeito de ter intermediado a compra.

Organização sofisticada

Organização estruturada, articulada e com logística sofisticada: assim foi definido o grupo alvo da Operação Traquetos, deflagrada pelo Gaeco no dia 8 deste mês, na capital.

A organização criminosa também traficava pedras preciosas e ouro, mas a base era o tráfico de drogas. As ivnestigações mostram que o grupo chegou a transportar cerca de 10 toneladas de maconha.

Em interceptações telefônicas, investigadores do Gaceco descobriram a troca de 931 mensagens entre um dos líderes e outro membro do grupo. As mensagens foram trocadas em um período de 15 dias, entre 8 e 23 de junho. Os dois discutiam a retirada de 200 peças de maconha de uma garagem, que era usada por eles como ‘guarda-roupa’- termo usado para mencionar o local onde escondiam a droga.

Segundo as investigasções, outra preocupação da organização era a necessidade de encontrar outro lugar para armazenar a droga.

 Em outra interceptação telefônica entre um casal, também alvo da operação, a mulher questiona o marido sobre como ele estava ligando para ela de dentro do presídio e o homem responde que entrou na unidade prisional com o chip do celular embaixo da língua.

Na conversa, o casal fala da movimentação financeira das atividades ilícitas. A ligação dura pouco mais de 3 minutos e o homem pede à mulher que salve seu novo número.

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