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Investigações indicam que adolescente tinha uma 'fixação' pela vítima 

O corpo de Ariane foi encontrado durante um mutirão organizado por familiares e lideranças da Reserva Indígena de Dourados - Crédito: Osvaldo Duarte/Dourados News O corpo de Ariane foi encontrado durante um mutirão organizado por familiares e lideranças da Reserva Indígena de Dourados - Crédito: Osvaldo Duarte/Dourados News

Apreendido por ato infracional análogo ao crime de ocultação de cadáver nesse domingo (11), o adolescente de 17 anos era ‘obcecado’ por Ariane Oliveira Canteiro, 13 anos, encontrada morta em uma mata às margens da MS-156, em Dourados. 

Segundo informações repassadas pelo delgado, Dermeval Neto, ao Dourados News, oitivas realizadas com testemunhas indicam que o adolescente há um tempo demonstrava ter interesse na menina. 

Além do ato infracional ao crime de ocultação de cadáver, considerado ‘permanente’ - ou seja, que permite a caracterização de situação de flagrante mesmo após 24 horas do fato – o adolescente também deve responder por infração análoga a crime tipificado como feminicídio. 

Levantamentos realizados pela equipe de perícia indicam que Ariane foi morta asfixiada, por meio de esganadura. 

Sobre possível crime de estupro, o delegado disse que através de exame de corpo de delito não possível apontar a prática de violência sexual, principalmente em decorrência da situação do cadáver, já em estado avançado de putrefação. 

A Polícia Civil segue com as investigações.  O delegado Demerval informou que faltam ainda algumas oitivas com testemunhas e o resultado de alguns laudos, material que deverá compor inquérito. 

FOTO INTERNA - Delegado da Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário), Dermeval Neto durante entrevista concedida ao Dourados News na manhã desta segunda-feira (12) - (Crédito: Osvaldo Duarte/Dourados News)

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