Cinco dias após ser preso acusado de integrar quadrilha especializada no furto de máquinas agrícolas em fazendas da região, um homem de 35 anos, genro do chefe da quadrilha, voltou a ser preso em Dourados. Ele havia pago uma fiança de R$ 10 mil no município, mas teve prisão preventiva decretada em um processo criminal que corria em Nioaque, onde a quadrilha também atuou com o mesmo tipo de crime.
A OPERAÇÃO
A Polícia Civil, por meio de ação conjunta do SIG de Dourados e Defron, e em apoio às delegacias de Jardim, Nioaque e Bonito, deflagrou a Operação Big Fish, visando obstar as ações de uma das maiores quadrilhas do Estado voltada à pratica de furtos de caminhões, defensivos agrícolas, sementes, camionetes e máquinas agrícola. Em alusão ao sobrenome do chefe de uma das maiores quadrilhas do Estado voltada à prática de furtos contra caminhões, defensivos agrícolas, sementes, camionetes e máquinas agrícolas a Polícia Civil deflagrou nas primeiras horas do dia 25/02 a operação Big Fish, dando cumprimento a 03 mandados de busca e apreensão e 4 de Prisão Preventiva.
Os imóveis onde foram cumpridos os mandados são localizados na Aldeia Jaguapiru, em Dourados, local onde mora o chefe da quadrilha, que se apresenta como empresário. Ao ser cumprido o mandado de busca no imóvel onde reside o investigado líder da quadrilha foi recuperada uma retroescavadeira furtada em Bonito, uma camionete furtada em Bodoquena, um caminhão furtado em Dourados, além de ele ser autuado pela prática de crime ambiental, uma vez que embalagens de agrotóxicos, inclusive com produto dentro, encontravam-se descartadas em locais inapropriados.
Além de ser preso em razão de mandado de Prisão Preventiva, foi autuado em flagrante por quatro crimes, sendo três vezes por receptação e uma vez por crime ambiental.
Outros três comparsas da quadrilha foram presos, sendo que cada um possuía uma função específica, sendo um deles o de remarcar chassis e dois o de apontar os locais a serem furtados e de esconder os bens subtraídos.
Foi apreendida uma carreta bi-trem, avaliada em R$ 400 mil pertencente ao líder da quadrilha, por suspeita de se tratar de bem furtado.
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