Dourados deverá receber mais 485 frascos que totalizam 4.850 doses da Coronavac, vacina contra o novo coronavírus desenvolvida pelo Instituto Butantan, de São Paulo, em parceria com o laboratório chinês Sinovac. Essa remessa faz parte do mais recente lote recebido por Mato Grosso do Sul na quarta-feira (17), destinado pelo Ministério da Saúde
A distribuição das 54.600 doses foi disciplinada pela Resolução nº 40/CIB/SES Campo Grande, 17 de março de 2021, publicada em edição extra do Diário Oficial do Estado de ontem.
Nesse documento, o secretário de Estado de Saúde, Geraldo Resende Pereira, aprova as decisões Ad referendum da Comissão Intergestores Bipartite e detalha que a maior e mais populosa cidade do interior vai poder imunizar 4.510 idosos de 70 anos ou mais e 340 trabalhadores de saúde com a nova remessa.
Isso porque a oitava etapa da primeira fase da Campanha de Vacinação prevê que o quantitativo de 3.840 doses (384 frascos com 10 doses cada) será empregado como primeira dose (D1), para a continuidade do grupo dos trabalhadores de saúde.
É recomendado aos municípios que já finalizaram, dar continuidade na administração das doses para o próximo grupo prioritário conforme escalonamento de idosos acima de 70 anos.
Além disso, a maior parte das doses recebidas nesse lote, 50.760 (5.076 frascos com 10 doses cada), será destinada como primeira dose (D1), em continuidade ao grupo dos idosos de 70 anos ou mais.
“Fica a critério dos municípios, continuar a vacinação em idosos de 60 anos ou mais, desde que portadores de doenças imunossuprimidas, oncológicos com doença ativa em tratamento, transplantados de órgão sólido ou de medula óssea e renais crônicos, pneumopatias crônicas graves, pacientes portadores de doenças cardiovasculares crônicas que tenham sido submetidos a procedimentos operatórios, com o emprego dos imunizantes remanescentes dos demais grupos acima”, prevê a resolução.
Ainda conforme o documento, as administrações municipais vão decidir se iniciam a vacinação em portadores de síndrome de down, a partir de 18 anos, com o emprego dos imunizantes remanescentes dos demais grupos já mencionados.
“Os Municípios devem observar o aprazamento para ministrar a segunda dose (D2), conforme prévio agendamento, podendo haver modificação se necessário”, acrescenta.
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