Estamos a dois meses do início do verão 2022. Se você ainda não começou a planejar sua viagem, lembre-se de que, enfim, já se pode dizer que a pandemia de Covid-19 está sob controle. Significa que a estação voltou a ser sinônimo de viagens de férias no Brasil e a tendência é de que teremos um cenário igual ou mais intenso do que eram os nossos fins de ano até 2019, ou seja, estradas congestionadas, hotéis cheios e aeroportos superlotados.
A temporada de calor marca o pico de demanda do turismo. “Não vejo a hora. Vai ser como iniciar uma vida nova”, disse o campo-grandense Carlos Eduardo Carvalho, que sempre aproveitou as férias de fim de ano para viajar com a família para praias catarinenses e optou por não sair de Campo Grande em 2020 e 2021.
Por exemplo, o verão de 2021 chegou na terça-feira, 21, e na quarta-feira, 22, o Ministério do Turismo divulgou uma lista de medidas a serem adotadas pelos viajantes para evitar se contaminar com a Covid-19 ou sua variante Ômicron, que já se espalhava pelo mundo, além do surto da gripe H3N2 que apresentava sintomas parecidos à Covid. Não era recomendado viajar a lazer, só em casos de necessidade.
“Vivemos uma situação horrível, entre o terrorismo mental provocado pela imprensa, medidas de isolamentos, confinamentos e alertas de segurança sanitária”, Nícolas de Oliveira Mota, que se mudou de São Paulo para Campo Grande em fevereiro de 2020 e um mês depois começou a pandemia. “Só agora estou conhecendo melhor a cidade, mas ainda me sinto um turista, não um morador”, ressaltou.
Segundo dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, milhões de brasileiros optaram por não viajar nos últimos dois anos. Como consequência, o setor do turismo registrou perdas de R$ 453 bilhões no acumulado entre abril de 2020 a outubro de 2021. “Tudo que passamos ainda está na memória das pessoas É hora de extravasar, por pra fora”, sugere Nícolas.
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