Brasil

Em dia 'offline', douradenses tentam lidar com rotina sem o uso de redes sociais


A instabilidade que até a publicação desta reportagem afeta o uso dos aplicativos Whats App, Instagram e Facebook nesta segunda-feira (4), levou muitas pessoas a recordarem o quanto as plataformas tornaram-se peça fundamental na rotina, principalmente no âmbito profissional e pior: sem muitas alternativas à parte.

Para inúmeras atividades o uso dessas plataformas tornou-se a base do negócio. E a queda no serviço virou um problemão.

“Recebemos hoje mercadorias novas e não tivemos como repassar nada nas nossas redes. Nossas vendas são 80% por Whats App, por exemplo, ainda mais nesse período de pandemia em que se criou o hábito de comprar à distância. Espero que fique normal logo”, disse Erika Chaves, operadora de caixa de uma loja de roupas infantis localizada na avenida Marcelino Pires, no centro da cidade.

A venda pelas redes sociais é a principal ferramenta na maior parte do comércio. Vendedora em uma loja de itens de fãs e colecionadores localizada na avenida Weimar Gonçalves Torres, Mariana Calazans explica que o mundo ‘offline’ é uma coisa quase impossível de se imaginar hoje em dia.

“Tenho uma rotina de postagens de produtos que é de duas vezes por dia no feed e quase o expediente inteiro nos stories. Impossível imaginar o trabalho hoje sem o uso dessas redes sociais. E quando pensamos em alternativas, não tem também né? Com relação ao Whats App, quase todo mundo tem, mas se falamos de Telegram [aplicativo concorrente], não é assim. Hoje muita gente que não tem tempo de vir à loja para ver as coisas ou escolher, então já fazemos todo esse atendimento online. Mesmo que não saia a venda no dia, o pessoal já reserva, escolhe e paga, depois só busca ou pede para entregar”, destacou a vendedora, que iniciaria nesta segunda a campanha de vendas para o Dia das Crianças, que acabou ‘derrubada’ junto da queda das plataformas.

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