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Dupla que matou homem para vingar execução de liderança do PCC é presa na BR-163

Dois presos chegando na delegacia de Dourados. (Foto: Adilson Domingos) Dois presos chegando na delegacia de Dourados. (Foto: Adilson Domingos)

Interior

Assassinato ocorreu na segunda-feira passada para vingar morte de "Edinho cadeirante", ocorrida em junho

Janderson Gonçalves Vilhalba, de 19 anos, e Eduardo Josias Monteiro da Silva, de 27, foram presos na noite desta quarta-feira (2), acusados pelo assassinato de Anderson Barbosa Martins, conhecido como Tanajura, 43, ocorrido na segunda-feira (31), motivado por vingança à execução de Edson De Souza Alencar, de 45 anos, o "Edinho cadeirante". Os crimes ocorreram em Dourados, distante 251 quilômetros de Campo Grande.

Conforme apurado pela reportagem do Campo Grande News, a dupla estava fugindo para a Capital, quando foi abordada pelos policiais civis, na BR-163. Em seguida, eles foram levados para a delegacia de Dourados. Ao todo, cinco pessoas estão presas pelo crime, pois no dia seguinte ao assassinato de Tanajura, na terça-feira (1º), a polícia deteve um homem e duas mulheres.

Entenda - Tanajura e Edson viviam, desde crianças, no mesmo bairro, no Jardim Rasslem, em Dourados. Edinho cadeirante era conhecido como uma das lideranças do PCC (Primeiro Comando da Capital) e foi morto no dia 10 de junho, após ser abordado por dois homens numa motocicleta Honda 150, de cor preta.

Na ocasião, o piloto e o garupa desceram e abriram fogo contra  a vítima, que morreu no local. O crime aconteceu na Rua Hayel Bon Faker, em frente a um estabelecimento de sinuca. Ele foi assassinado com 28 tiros de pistola 9 mm (milímetros).

Já Tanajura foi executado na segunda-feira passada com 7 tiros, na porta da quitinete que vivia, por dois homens em um veículo. Ele era bastante conhecido na região e tinha várias passagens pela polícia por tráfico de drogas, furto e tentativa de homicídio. A investigação aponta que a execução dele foi ordenada pela facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital).

Um dos detidos pela morte de Tanajura, João Lucas Dias dos Santos, confessou que dirigiu o VW Gol, de cor preta, usado no dia da execução. Com o rapaz, no momento da prisão, foram localizados 51 papelotes de cocaína. Indagado sobre sua participação no crime, João Lucas acabou confessando que apenas fez o transporte dos autores.

Segundo ele, a missão para eliminar Tanajura seria no sábado (29), porém a informação foi vazada e o crime acabou adiado. As armas, dois revólveres calibre 38, que teriam sido utilizadas no assassinato de Tanajura foram encontradas enterradas no fundo de uma residência.

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