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Dona de ONG é liberada e terá de apresentar relatório médico de 560 animais

Animais foram encontrados em gaiolas em diversos cômodos da casa - Crédito: Divulgação/Decat Animais foram encontrados em gaiolas em diversos cômodos da casa - Crédito: Divulgação/Decat

O juiz Francisco Vieira de Andrade Neto determinou pela liberdade provisória da empresária de 54 anos, dona da Ong MiaCat, presa na sexta-feira (19), por suspeita de maus-tratos a 560 animais em Campo Grande.

Conforme informou o Campo Grande News, a decisão ocorreu durante audiência de custódia neste domingo (21). Ela deverá apresentar relatório de médico veterinário atestando as condições de saúde dos animais que estão abrigados em sua residência. O primeiro deles deverá ser entregue à justiça em até sete dias, após ela terá que apresentar a cada 30 dias. Além disso, a mulher terá que manter seu endereço atualizado e comparecer as audiências sempre que solicitado.

A empresária disse em depoimento à polícia que vendeu uma fazenda para cuidar dos cães e gatos. Relatou ainda que alimenta animais de rua e gasta, em média, R$ 50 mil por mês em cuidados com os bichos.

Conforme o relato, muitos dos animais são resgatados doentes, por isso ficam em gaiolas, para serem vacinados, castrados ou chipados.

Ainda de acordo com o site, entre as doenças listadas pela dona da ONG estão gripe, a leishmaniose e a PIF (Peritonite Infecciosa Felina). Quanto às licenças necessárias da atividade, a empresária não soube dizer se estão em dia, afirmando que quem cuida dessa parta é o contador da ONG. Ao ser questionada se tem animais silvestres na residência, ela preferiu ficar em silêncio.

Ela não tinha autorização para manter os 560 animais em uma casa na Rua Santa Catarina, Bairro Coronel Antonino, em Campo Grande. O local, que foi alvo de denúncia, funcionava como ONG (Organização Não Governamental) e estava com o alvará vencido desde fevereiro.
 

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