A defesa de um dos cinco réus na ação penal para julgar acusados do ataque armado que ocorreu em junho de 2016 no chamado ‘Massacre de Caarapó’, tentou suspender o início das oitivas agendadas para hoje (11/1) pela Justiça Federal de Dourados.
Porém, o desembargador federal Fausto de Sanctis, do TRF-3 (Tribunal Regional Federal da 3ª Região), cassou o pedido nesta tarde e remarcou para a quarta-feira (12/1) o início dos depoimentos.
O confronto envolvendo indígenas e produtores rurais da região ficou marcado pela morte do índio Clodiode Aquileu Rodrigues.
Os encontros continuarão ao longo do mês e a previsão do término da fase de coleta dos relatos é 24 de janeiro.
Durante esse período, conforme o Dourados News apurou, serão ouvidas sete vítimas, oito testemunhas de acusação, seis informantes, 163 testemunhas de defesa e realizado cinco interrogatórios.
Covid-19
A defesa de um dos réus que seria ouvido hoje pela Justiça pediu, através de habeas corpus, a suspensão dos depoimentos após dois dos advogados que o representam, testarem positivo para Covid-19, apesar da possibilidade de audiência remota.
O pedido já havia sido cassado pelo juiz da 1ª Vara Federal de Dourados.
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