Ao falarmos de planejamento urbano, é de suma importância pensarmos no estilo de vida que o condomínio ou residencial pode trazer aos seus moradores. Portanto, as particularidades e anseios do público alvo passam a mover o projeto. Ou deveriam…
O desafio se dá quando a faixa etária não é considerada e os mais jovens perdem voz na negociação de áreas relevantes no condomínio. Por isso, incluir nossas crianças à convivência dos espaços torna-se então um dos desafios do urbanismo inclusivo e projetos que alcançam tal característica proporcionam sucesso para todo um empreendimento.
Com a recente pandemia, adultos enfrentam os desafios do isolamento social e as crianças também são atingidas pelo tédio, ansiedade e tristeza. Muitos pais, pegos de surpresa, não estavam preparados para ajudar os filhos a enfrentarem esse período de maneira saudável. As crianças (e adultos) de hoje vivem dentro. Dentro de casa, do carro, nas telas de seus dispositivos. Locomovem-se dentro.
Brincam dentro. Mas qual o nível de imaginação que temos alcançado nestes espaços? Um condomínio pensado em crianças poderia oferecer uma base lúdica para pais e filhos.
Geralmente, pensa-se que o projeto pensado para os pequenos moradores começa e termina em parques com brinquedos infantis.
Mas o condomínio inclusivo vai além disso e traduz a experiência da criança em espaços projetados para explorarem toda sua criatividade. Assim, as áreas buscam resgatar o compartilhamento de jogos, brincadeiras, encontros e relações para nossas crianças.
Momentos por vezes escondidos em meio à velocidade dos deslocamentos dos dias de hoje, mas que foram mais explorados nas gerações anteriores, de seus pais e avós.
Para empoderar aqueles que vivem a infância atualmente, a Corpal projeta espaços que garantem segurança e direcionam a criança para espaços verdes como o pomar, piscinas adaptadas, percursos pedagógicos etc.
Henrique Brandão, gerente comercial da Corpal Incorporadora, fala um pouco sobre a tendência mercadológica que tem humanizado cada vez mais o mundo imobiliário: A proposta aponta uma mudança de postura sobre a importância da criança na tomada de decisão de seus pais ao comprarem um terreno em condomínio fechado. Isso porque esse tipo de produto traz à criança uma liberdade para brincar sem a obrigatoriedade da supervisão de algum adulto, oferecendo novas atividades em que a presença dos adultos sirva como uma mediação”.
Os pais por sua vez, conseguem ter uma nova perspectiva sobre o mundo da criança. “É notório que a experiência da criança também traz impacto para toda a vida familiar. Afinal, ela não é a única a deixar de lado as telas de seus dispositivos, mas os pais também entram na brincadeira de reviverem partes de sua juventude e infância, aproveitando melhor o tempo com seus filhos.” – enfatiza Henrique.
Fato é que 2020 mudou a percepção de muitos responsáveis (assim como o mercado imobiliário) sobre como os menores convivem no mundo. Dessa forma todos ganham boas memórias! Especialmente nossas crianças que merecem e muito viver bem!
Já pensou em morar em um condomínio com espaços projetados exclusivamente para crianças?
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