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Condenado a 12 anos de prisão, jovem que matou amiga pode recorrer solto

Sentenciado à pena de 12 anos de prisão em regime inicial fechado pelo assassinato de Marielle Andrade Vieira, morta aos 18 anos de idade com um tiro na nuca disparado na noite de 20 de novembro de 2015, em Ivinhema, Caio Valvassori Staut, de 24 anos, poderá recorrer em liberdade. 

Amigo da jovem na época do crime, ele foi julgado pelo Tribunal do Júri de Dourados nesta quinta-feira (23) e condenado por homicídio qualificado pelo recurso que dificultou a defesa da vítima. 

No entanto, a sentença proferida pelo juiz Eguiliell Ricardo da Silva no início desta noite indica que o réu “poderá apelar em liberdade, diante da ausência de receio de perigo e da inexistência concreta de fatos novos ou contemporâneos para se decretar sua prisão preventiva”. 

Caio Valvassori Staut chegou a ser preso em flagrante delito no dia do crime, mas desde o habeas corpus concedido em 1º de março de 2016 respondeu ao processo solto.

Na sessão de julgamento de hoje, a defesa encampada pelos advogados Felipe Cazuo Azuma, Alberi Rafael Dehn Ramos, José André R. de Moraes, e Jonas Laier Nogueira Junior desistiu das oitivas em plenário de quatro testemunhas por ela arroladas. 

Mas os advogados pleitearam a desclassificação do fato para homicídio culposo, “porque a conduta do réu, ao provocar a morte da vítima, decorreu de culpa, consistente em imprudência de disparar a arma de fogo, sem a devida cautela, infringindo o dever de cuidado”. Subsidiariamente, requereram o afastamento da qualificadora do recurso que dificultou a defesa da vítima.

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