Aos mais jovens e aos que têm memória curta, vamos relembrar alguns fatos importantes para as próximas eleições presidenciais: Em 11 de agosto de 2005, o publicitário Duda Mendonça apresentou-se para falar à recém-instalada "CPI dos Correios", a investigação precursora dos escândalos da "era Lula". O depoimento durou dez horas. Marqueteiro da campanha petista, Duda revelou que recebeu R$ 15,5 milhões do PT por meio de caixa dois. A quantia havia sido repassada por Marcos Valério, o “carequinha”, que carregava as malas de dinheiro para comprar os votos de parlamentares. Era o operador do mensalão, com auxílio do tesoureiro do partido, Delúbio Soares. Quem coordenava todo o esquema? O ministro mais poderoso da República, José Dirceu. (Fonte: revistaoeste.com)
Essa história aconteceu há 17 anos. O que explica a convocação de jovens eleitores (os de 16 a 18 anos de idade). O escritor e comentarista político, Silvio Navarro, descreveu a estratégias para em seu artigo: "A esquerda aposta as suas fichas nessa faixa do eleitorado, que não conheceu a maior engrenagem de corrupção já engendrada na máquina estatal. Para isso, mobilizou influenciadores digitais, artistas e professores em sala de aula; infiltrou bandeiras vermelhas em festivais de música; convenceu Anitta a pedir que seus amigos internacionais, como Leonardo DiCaprio e Mark Ruffalo, aderissem à campanha pelo cadastramento de eleitores adolescentes. A aposta da campanha de Lula é no voto sem memória."
Aos mais velhos, cabe a orientação dos mais jovens pelo votos útil, ou seja, o voto que seja o mais anticorrupção e patriota possível. Precisamos lançar a campanha #elenão para o lulopetismo. Não é uma questão de opinião. São os fatos. Tudo foi denunciado, processado, documentado e comprovado, desde 2005. "O que o brasileiro jamais imaginava é que o mensalão era só a ponta de um esquema de corrupção como método de governança. A descoberta do sistema de compra de votos em dinheiro vivo — muitas vezes sacado na boca do caixa de agências bancárias — deu lugar a um consórcio sofisticado. O petrolão, maior assalto ao Erário já descoberto no Brasil, estava a todo vapor sangrando os cofres da Petrobras."
Vamos relembrar? Em 2014, um grupo de investigadores de Curitiba perseguia o doleiro Alberto Yousseff, numa operação batizada de "Lava Jato". O nome fazia referência a um estabelecimento de fachada para lavagem de carros num posto de gasolina em Brasília, onde também funcionava uma casa de câmbio. A investigação levou a Polícia Federal até Paulo Roberto Costa, diretor da Petrobras. A sua delação foi um rastilho de pólvora que durou sete anos e levou a mais de 160 condenações de políticos, gigantes do meio empresarial, lobistas, empreiteiros e doleiros. Tratava-se de dezenas de bilhões em corrupção. É o maior caso de corrupção já descoberto no Brasil e no mundo. E quem era o líder, o "chefão"?
"Lula foi preso, mas passou 580 dias numa cela gourmet na sede da Superintendência da Polícia Federal no Paraná. Nesse período, recebia visitas com frequência, manteve regalias, continuou fazendo política e até arrumou uma namorada." O interessante é que o Sr. Luiz Inácio já não era mais político, não tinha, portanto, nenhum direito especial por lei. Por que então ele não foi para o presídio comum, como qualquer outro criminoso condenado?
Pois é. Agora, Lula foi solto pelo Supremo Tribunal Federal, em decisão altamente questionável por muitos juristas, onde "os ministros — a maioria nomeada pelo PT — anularam as condenações de Lula por supostas falhas processuais. Dos 11 processos, ele foi absolvido em apenas três. Os outros oito, contudo, foram malandramente encerrados, suspensos ou as acusações prescreveram. E o petista pôde voltar às urnas. A corrupção institucionalizada que tomou conta do Brasil durante os mais de 13 anos de governo do PT, um partido que sempre seguiu as ordens de Lula, jamais pode ser esquecida".
Estejamos atentos: O ex-presidente, ex-presidiário e ex-condenado Lula está decidido a impedir o Brasil de se lembrar do golpe contra a democracia perpetrado pelo petismo com o objetivo de se perpetuar no poder, usando para isso o saque a estatais como a Petrobras, em conluio com partidos aliados e empreiteiras. É preciso deixar claro que, mesmo estando solto e habilitado a ser candidato, Lula não foi inocentado. "Os advogados de Lula recorrem à mentira. Eugênio Aragão e Cristiano Zanin afirmam que “o senhor Luiz Inácio Lula da Silva foi inocentado pela Justiça brasileira”, quando na verdade não existe uma única decisão judicial em que Lula tenha sido declarado inocente. Pelo contrário." (Fonte: gazetadopovo.com)
O que aconteceu foi a anulação de todas as ações contra Lula em Curitiba, em decisão inexplicável de Edson Fachin, confirmada pelo plenário do Supremo. "Consequentemente, quando foram retomados do início, os processos terminaram em impunidade: o do triplex foi arquivado por prescrição; o do sítio teve a denúncia rejeitada. Mas nem anulação, nem arquivamento, nem prescrição equivalem a um veredito de inocência; Aragão e Zanin, advogados experientes que são, sabem muito bem disso, mas não hesitam em propagar fake news sobre a inocência de Lula. Contudo, ainda que o conjunto de provas contra Lula não possa mais ser usado nos tribunais, ele continua sendo um registro histórico importante da existência dos megaesquemas que sangraram o Brasil. A corrupção existiu, e isso o PT não conseguirá apagar."
Diante desta alternativa altamente corrupta e, portanto, inviável para suceder a presidência da república, o advogado e apresentador da Jovem Pan, Caio Coppola, analisou as tendências observadas nas pesquisas: "Conforme os prazos eleitorais vão se exaurindo, as pesquisas de opinião se aproximam da realidade observável nas ruas (e nas redes) e Bolsonaro se estabelece como o adversário mais forte contra Lula. Projeções para o 2º turno apontam que, paulatinamente, o atual presidente vem diminuindo a diferença em relação ao ex-condenado. Pra ficar em um exemplo, em setembro de 2021, a PoderData colocava Lula 25 pontos percentuais à frente de Bolsonaro; agora essa vantagem caiu para 12 pontos." (Fonte: gazetadopovo.com)
"Até outro dia, o discurso predominante na velha imprensa era de que a reeleição do Presidente da República era uma causa perdida e sua derrota para Lula, o candidato alérgico a calçadas, se daria já no 1º turno. Apesar dos erros grosseiros do jornalismo de torcida nas eleições, considerando fatores como a superação da crise hídrica, a queda do dólar, a geração de milhões de empregos nos último meses, os investimentos bilionários em infraestrutura e o incremento na distribuição de renda via Auxílio-Brasil, a tendência é que a avaliação do governo melhore e se traduza em maior intenção de voto a favor de Bolsonaro nos próximos meses."
O autor do artigo é pós-graduado em direito público e escritor. Facebook / Instagram: @rodolphobpereira
Comentários