Brasil

Campanha de combate à sífilis começa nesta sexta-feira em Dourados


Começa nesta sexta-feira (15), a Campanha Nacional de Combate à Sífilis, com ações até o dia 29 de outubro. Em Dourados, o SAE/CTA (Serviço de Atendimento Especializado/ Centro de Testagem e Aconselhamento fará o dia ‘D’ amanhã, das 8h às 12h na Comunidade Terapêutica Novo Olhar, com realização de testes rápidos de HIV, HBSAG, Sífilis e HCV. No mesmo dia, das 13h às 17h, a unidade do SAE/CTA estará aberta para realização de testagem rápida de Sífilis, HIV, Hepatite B, Hepatite C, bem como orientações quanto às Infecções Sexualmente Transmissíveis por uma equipe multiprofissional.

Em 2021, de janeiro até a primeira semana de outubro, já foram notificados 114 casos de Sífilis Adquirida em pacientes residentes em Dourados, sendo 69 casos masculinos e 45 do sexo feminino. “O diagnóstico precoce é forma eficaz de controle. Através dele é possível realizar o tratamento correto completo, que interrompe a cadeia de transmissão”, explica a enfermeira, Aurenita Barbosa.

Sífilis

A sífilis é uma infecção causada por uma bactéria (treponema pallidum) e é transmitida por relação sexual com pessoa infectada (sífilis adquirida), ou ainda transmitida para crianças durante a gestação ou parto (sífilis congênita).

Quanto às manifestações clínicas, ela pode ser classificada como: primária, secundária e terciária. Na sífilis primária, seu sinal é uma lesão geralmente localizada nos órgãos genitais, sem prurido e indolor, e por isso pode passar sem ser percebida. Sem tratamento, pode haver uma evolução para sífilis secundária, apresentando sintomas como erupções na pele. E ainda, entre 15 a 25% dos casos, podem evoluir para sífilis terciária, com comprometimento neurológico e cardiológico.

Quando a sífilis ocorre na gestação, é muito importante que a gestante receba o tratamento adequado, inclusive seu parceiro porque, na ausência desse tratamento, ou ainda, com tratamento inadequado, a sífilis no período da gestação pode provocar sérias complicações para a criança, que desenvolverá a sífilis congênita.

No Brasil, tem sido observado aumento no número de casos de sífilis congênita e sífilis em gestantes, desde que a notificação passou a ser obrigatória em 1986 e 2005, respectivamente.

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