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Brasil caminha a 'passos largos' para ser território livre de aftosa sem vacinação

Fávaro falou que os valores retirados da vacinação serão usados no reforço da fiscalização, com o reforço das barreiras sanitárias - Crédito: Faep/Reprodução Canal Rural Fávaro falou que os valores retirados da vacinação serão usados no reforço da fiscalização, com o reforço das barreiras sanitárias - Crédito: Faep/Reprodução Canal Rural

Em entrevista à imprensa na Tecnoshow Comigo, em Rio Verde (GO), o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, disse que o Brasil caminha a “passos largos” para ter todo o seu território livre de febre aftosa sem vacinação.

“Essa condição abre ao Brasil os mercados mais exigentes, como bovinos, suínos e caprinos. Nos últimos dias, mandamos uma lista à Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) de 16 regiões do Brasil a mais, fora as que já tinham esse status. E Alagoas também está tentando entrar na lista”, destacou.

O Brasil realizou uma vacinação contra a doença na Bolívia, Paraguai e Venezuela, o que garante uma blindagem ao país para manter esse status.

“Só invertemos a fonte dos recursos, em vez da vacinação para fiscalização. O impacto desse status marcará a abertura de países mais exigentes, que não compram boi, suíno e caprino de estados que tenham vacinação contra aftosa, como é o caso do Japão e Coreia”, explica.

Para Fávaro, assim que cada região for sendo reconhecida, ela passa a ganhar esse mercado e os valores pagos por eles a mais pelo produto. “O Japão, por exemplo, paga de 10% a 20% mais que a China pela carne brasileira”, conclui.

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