Monteoliva foi proibido de manter contato com acusados, testemunhas, delegados e promotores
Alvo da operação Omertà em junho de 2020, Marco Monteoliva conseguiu liberdade provisória e pagou fiança de R$ 12.120 (dez salários mínimos) para deixar a prisão. A substituição da prisão preventiva por medidas cautelares foi deferida pelo juiz da 1ª Vara Criminal de Campo Grande, Roberto Ferreira Filho.
A decisão o proibiu de manter contato com acusados, testemunhas, investigadores, delegados e promotores das ações penais da operação Omertà, realizada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) e Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestro).
Além da fiança, o réu não pode mudar de residência sem prévia comunicação, só pode se ausentar da comarca por mais de oito dias se tiver autorização da Justiça, deve fazer recolhimento noturno das 20h às 6h de segunda a sexta. Aos fins de semana e feriados, deve passar as 24 horas em casa. Monteoliva vai usar tornozeleira eletrônica por 180 dias.
O réu responde a processo por crime do Sistema Nacional de Armas. Ele foi preso na terceira fase da Omertà, batizada de Armagedon e que mirou Fahd Jamil, chamado de o “Rei da Fronteira”. Monteoliva mora em Peruíbe e estava preso na penitenciaria de Andradina, no interior de São Paulo.
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