A defesa de Marcos André Vilalba, acuasado da morte de Carla Magalhães de 20 anos, em junho de 2020 deverá alegar insanidade mental para o réu, que passa por júri popular nesta sexta-feira (13), mais de 1 ano depois do crime.
Sebastião Francisco dos Santos, que irá fazer a sustentação oral, disse que Marcos é doente, e que, na realidade precisa de uma medida de segurança e que o Estado tem de tomar providências, fazendo uma comparação do caso com o do Maníaco da Cruz, em que Dyonathan Celestrino de matar e deixar as vítimas em forma de cruz, está internado em uma ala psiquiátrica. “Não estou defendendo que é inocente, mas que é doente mental”, falou Sebastião.
O julgamento deve durar cerca de 6 horas, com previsão de término para às 14 horas desta sexta (13). Evani disse ao Jornal Midiamaxque espera por justiça, “É uma coisa sem explicação”, disse. Mas, muito confiante pela condenação de Marcos, “Desde a primeira hora que ela sumiu, minha família estava comigo e continua”, falou.
“É uma atrocidade, nossa esperança é que a justiça da terra seja feita. Só Deus para dar força por que nunca imaginamos tanta atrocidade”, falou o primo de Carla, Diego Santana. Ainda segundo Diego, Marcos é uma pessoa fria, que estava o tempo todo acompanhando o que a família estava fazendo quando a Carla sumiu.
O assistente de acusação José Belga, Marcos André não pode voltar para o convívio da sociedade, já que e uma pessoa de alta periculosidade, insensível e frio, que voltaria a cometer o mesmo crime fazendo mais vítimas. “Comportamento bizarro que ele teve, de estuprar, matar e violar o corpo por três dias”, disse.
No julgamento desta sexta (13) só poderão entrar no plenário 20 pessoas entre familiares de Carla e do acusado, que foi preso duas semanas depois da descoberta do corpo. Nas regras para o juri não poderão entrar pessoas com camisetas, vestimentas que possam influenciar os jurados - a chamada 'torcida'. Também foi proibida a entrada no plenário de mais de 20 pessoas.
Comentários