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Aldeia tem 1ª morte de indígena resistente a vacina contra Covid-19

Um indígena de 70 anos que se negou a tomar vacina contra a Covid-19, morreu na manhã desta quarta-feira em Dourados, vítima da doença. Para lideranças locais, essa é a primeira morte registrada entre pessoas que não aceitaram se imunizar. A vítima era pastor de uma igreja evangélica que funciona no interior da Reserva Indígena e tinha hipertensão.

De acordo com profissionais da saúde indígena, equipes de imunização estiveram na casa da vítima por várias tentativas, desde fevereiro buscando conscientizar sobre a importância da vacinação, porém ele se manteve resistente. Segundo agentes que tiveram contato com a vítima, ele não alegava o motivo e nem fazia pregação contra a vacina, só optou por não se imunizar.

A Reserva Indígena também registrou a morte de uma idosa. Apesar de ter se vacinado ela não resistiu a doença e morreu na tarde de ontem. Agentes de saúde acreditam que ao tomar a segunda dose da vacina ela poderia já estar contaminada, uma vez que relatou sintomas leves da doença, como dor no corpo. Ela estava à espera de uma vaga de UTI e não resistiu.

Em Dourados, 45 pessoas com estado grave da doença aguardam por um leito de UTI.

Não falta vacina

De acordo com profissionais da saúde indígena de Dourados, ainda existem várias famílias indígenas resistentes à vacinação. No entanto, todos os moradores da reserva que quiserem se imunizar podem procurar os postos de saúde das aldeias e agendar. O critério é ter acima de 18 anos.

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