No início da tarde desta terça-feira (10), o SIG (Setor de Investigações Gerais) da Polícia Civil detalhou a morte da adolescente de etnia Kaiowá Raissa da Silva Cabreira, de apenas 11 anos, vítima de estupro e homicídio, na Reserva Indígena de Dourados.
De acordo com informações policiais, o corpo da menor foi encontrado na manhã da segunda-feira (9), em uma pedreira abandonada na Aldeia Bororó. Cinco pessoas foram detidas pelo envolvimento no crime, apenas um deles é maior de idade.
Segundo o delegado do SIG, Erasmo Cubas, as investigações apontam que o crime brutal foi planejado. Os indivíduos embebedaram a vítima e cometiam o estupro, quando o tio dela se aproximou e se juntou a eles.
Inclusive, o parente é acusado de estuprar Raissa desde os cinco anos de idade, entretando, na tarde da segunda-feira esteve na delegacia fingindo se preocupar com o caso, mas a polícia descobriu a sua participação no crime.
A adolescente foi violentada de todas as formas e, segundo a perícia, apresenta lesões no ânus e na vagina.
O plano da morte ocorreu quando a menor recobrou a consciência, após ser embebedada, e disse que contaria o ocorrido e responsabilizaria os culpados.
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